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Trovadorismo: as cantigas medievais
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O idioma empregado na composição das cantigas trovadorescas era o galego-português, bastante diferente da língua que falamos hoje. As cantigas eram transmitidas oralmente, cantadas e acompanhadas por instrumentos musicais. Escritas à mão em folhas soltas, elas foram sendo reunidas, ao longo dos anos, em cancioneiros (coletâneas de canções), entre os quais se destacam: Cancioneiro da Ajuda, Cancioneiro da Vaticana e Cancioneiro da Biblioteca Nacional.
As cantigas de amor
O texto a seguir é uma cantiga de amor escrita pelo poeta mais importante do Trovadorismo português, o rei D. Dinis (1261-1325). Recorra ao glossário e componha, no caderno, uma versão do texto em português atualizado.
Que prazer havedes, senhor,
de mi fazerdes mal por ben
que vos quis’ e quer’ e por en
peç’eu tant’a Nostro Senhor
que vos mud’esse coraçon.
que mi havedes tan sen razon.
Prazer havedes do meu mal,
pero vos amo mais ca mi;
e poren peç’a Deus assi,
que sabe quant’é o meu mal,
que vos mud’esse coraçon
que mi havedes tan sen razon.
Muito vos praz do mal que hei,
lume d’aquestes olhos meus;
e por esto peç’eu a Deus,
que sab’a coita que eu hei,
que vos mud’esse coraçon,
que m’havedes tan sen razon.
E, se vo-lo mudar, enton
poss’eu viver, (e) senon, non.
D. DINIS. In: SPINA, Segismundo.
Era medieval. 11. ed. Rio de Janeiro: Difel, 2006.
v. 1. (Coleção Presença da literatura portuguesa).
Senhor: senhora.
Por en: por isso.
Mais ca mi: mais do que a mim.
Lume: luz.
Coita: sofrimento
1. Ainda que a cantiga tenha sido registrada em um idioma bastante diferente do nosso, é possível compreendê-la com uma leitura atenta e com a ajuda de um glossário.
a) A quem se dirige o eu lírico?
b) Do que ele se queixa?
c) A quem o eu lírico apela?
d) Que pedido faz o eu lírico?
2. No dístico que fecha a cantiga, o eu lírico chega a uma sofrida conclusão. Qual?
GABARITO
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